Antes de mais nada é preciso
entender que não existe erotização quando se fala em sexualidade infantil. Isto
esta na cabeça dos adultos, as crianças não têm esse discernimento de erotizar
o prazer.
Para iniciar, vamos falar de Freud, a teoria estabelecida por ele que
explica cinco fases distintas do desenvolvimento psicossexual da criança. São
elas a fase oral, anal, fálica, a latência e a fase genital. Vamos falar um
pouquinho de cada fase, mas vamos enfatizar na primeira, a fase oral.
As descobertas de Freud sobre a
sexualidade infantil, provocaram grande espanto na sexualidade conservadora no
final do século XIX, visto que a criança nessa época era vista como um símbolo
de pureza, um ser assexuado.
Fase Oral
Vamos abordar a primeira fase, a
fase oral que vai de 0 a 18 meses. Nesta fase, a fonte de prazer da criança se
concentra na boca, na língua e nos lábios. O seio da mãe é primeiro objeto de contato afetivo que o bebê
tem com a mãe e sendo esta o objeto total, ou seja, o ato de sugar o seio proporciona a ele
satisfação, além de saciar sua necessidade
que é a fome e a sede, reduzindo assim uma tensão. Neste momento em que
a criança recebe o alimento, ela recebe também o afago, o toque, o carinho, a
sensação de conforto e proteção. Mesmo inconscientemente a criança associa a
sensação de prazer e de alívio de tensão ao processo de alimentação. O boca torna-se então a primeira parte do
corpo onde o bebê concentra sua libido. Com o crescimento do bebê, não só o
seio da mãe como objeto de prazer, mas a mamadeira, a chupeta, os dedos, e é
por isso também que é muito normal os bebês levarem tudo o que pegam à boca,
pois é uma forma de reconhecerem e
estimularem o prazer e suas necessidades. A medida que a criança vai crescendo,
outras áreas do corpo vão se desenvolvendo , deixando assim, a boca de se o
foco de gratificação, mas isso não significa que os hábitos de prazer não sejam
mantidos, comer, chupar, beijar e morder continuam sendo expressçoes físicas que todos carregam
por toda sua vida, e é importante dizer que algumas pessoas acabam carregando o
prazer oral por toda sua vida. Em alguns casos isso pode chegar a ser
patológico, que são os casos de pessoas que fumam, mordem constantemente os
lábios, roem unhas, chupam o dedo, comem demasiadamente, já que estas são
formas de centralizarem o prazer oral, ou seja de aliviarem a tensão.
Voltando aos bebês, a segunda
etapa da fase oral é com a chegada da dentição, chamada fase oral canibalística
ou agressiva, a qual a criança morde o seio, caraterizando o surgimento da
agressividade. É o momento em que o bebê começa a se deparar com frustração,
angústia, dor e necessidade. Esses sentimentos são importante para seu
amadurecimento. Quando a criança tende a ter sentimentos negativos, de raiva,
destruição, ciúmes, insatisfação com o que têm, passam a desejar que os outros
também não tenham, ainda que não as queiram para si. É comum, os pais como uma
atitude de carinho, darem uma leve mordida na criança, mas estes devem ser
orientados, pois estes comportamentos mesmo que as intenções sejam positivas,
atitudes como estas podem ser repetidas pelas crianças com outras crianças ou
até mesmo adultos e como elas ainda não tem o controle da mandíbula, tão pouco
aprenderam a controlar seus impulsos e discernirem o certo do errado e podem
acabar machucando o outro. Por isso, a necessidade de se colocar limites,
mostrando a criança que não devemos sentir prazer em machucar alguém.
Fase Anal
Entre 2 e 3 anos de idade, vice-se a Fase Anal. Nessa hora ocorre aquilo que chamamos de desfraldamento, quando há o contato real e visual com suas produções fisiológicas e o controle destas. É nesta etapa que a criança começa a ter noções de higiene. Esta etapa da sexualidade infantil também requer atenção, pois um desfralde complicado pode gerar insegurança e rejeição ao próprio corpo.
Fase Fálica
Dos 4 aos 6 anos, com relação a sexualidade infantil, a criança vive a fase fálica, em que ocorrem as maiores explorações e descobertas a respeito de seus órgãos sexuais, Nesse momento, eles também percebem a diferença entre o corpo feminino e masculino de maneira mais evidente, e há mais interesse no corpo do outro. A masturbação é recorrente, mas nessa fase a criança não tem consciência nem malícia no ato que se resume em um gesto gostoso, que faz bem ou serve como instrumento antiestresse. Ela alivia tensões decorrentes de alterações da rotina ou ajuda a "descarregar" as emoções. Por isso os pais não devem ridicularizar ou proibir este movimento. Dessa forma, podem bloquear o contato da criança com o próprio corpo.
Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino começa a apresentar uma atração pela mãe e se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso.
Fase Anal
Entre 2 e 3 anos de idade, vice-se a Fase Anal. Nessa hora ocorre aquilo que chamamos de desfraldamento, quando há o contato real e visual com suas produções fisiológicas e o controle destas. É nesta etapa que a criança começa a ter noções de higiene. Esta etapa da sexualidade infantil também requer atenção, pois um desfralde complicado pode gerar insegurança e rejeição ao próprio corpo.
Fase Fálica
Dos 4 aos 6 anos, com relação a sexualidade infantil, a criança vive a fase fálica, em que ocorrem as maiores explorações e descobertas a respeito de seus órgãos sexuais, Nesse momento, eles também percebem a diferença entre o corpo feminino e masculino de maneira mais evidente, e há mais interesse no corpo do outro. A masturbação é recorrente, mas nessa fase a criança não tem consciência nem malícia no ato que se resume em um gesto gostoso, que faz bem ou serve como instrumento antiestresse. Ela alivia tensões decorrentes de alterações da rotina ou ajuda a "descarregar" as emoções. Por isso os pais não devem ridicularizar ou proibir este movimento. Dessa forma, podem bloquear o contato da criança com o próprio corpo.
Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino começa a apresentar uma atração pela mãe e se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso.
Fase da Latência
Esta fase tem por característica um deslocamento da libido
da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja a criança começa a
gastar energia em atividades escolares e sociais. Vai dos 6 aos 11 anos aproximadamente.
Fase Genital
A partir dos 11 anos, no período da adolescencia, é uma fase de mudanças em que o jovem tem que
elaborar a perda da identidade infantil para aos poucos assumir uma identidade
adulta, neste período, há uma retomada dos impulsos sexuais, o adolescente
começa a buscar na sociedade um objeto de amor.
A vida, assim como a sexualidade
está ligada ao prazer, desde que nascemos, necessitamos senti-lo, e uma das
formas de senti-lo é se descobrindo e vivenciando o prazer que existe no
próprio corpo.